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Este guia proporciona acesso rápido às informações, contatos, procedimentos e arquivos do plano de ação de emergência. Utilize as seções abaixo para acessar o conteúdo.


Sumário


(1) Empreendimento

Empreendedor

2.png

Empreendimento

Usina Hidrelétrica Itá

Bacia Hidrográfica

Rio Uruguai

Endereço

Volta do Uvá, S/N, CEP 99770-000, Aratiba/RS

Localização

Edifício de controle

Site oficial

Consórcio Itá

 

(2) Segurança da barragem

  • Conforme o artigo 13 da Lei nº 12.334/2010, o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) é o sistema informatizado de registro das condições de segurança de barragens em todo o território nacional.

  • Em atendimento ao artigo 21 da Resolução Normativa ANEEL nº 1.064/2023, o empreendedor deve manter atualizadas no SNISB todas as informações referentes à barragem, em conformidade com as diretrizes da ANEEL.

(3) Contatos de emergência

Nome

Rui Biavatti

Telefone

(54) 99172-8667

E-mail

rui.biavatti@engie.com

Rio Grande do Sul

Agente

CREPDEC 2 – Passo Fundo

Nome

Tenente-Coronel Darci Bugs Junior

Telefone

(51) 99912-3003

E-mail

defesacivil-passofundo@casamilitar.rs.gov.br

Santa Catarina

Agente

COREDEC - Concórdia

Nome

3º Sargento BM Adilson de Oliveira

Telefone

(49) 99141-7152

E-mail

concordia@defesacivil.sc.gov.br

Considerando o potencial de danos associados à barragem, que podem ultrapassar os limites territoriais dos municípios potencialmente afetados, adota-se o critério de escalabilidade para o contato de emergência, em conformidade com o inciso III, do Art. 11, da Lei nº 12.608/2012. Nesse contexto, a Autoridade com nível de Coordenação Regional/Estadual possui a responsabilidade de coordenar e articular as ações de proteção e defesa civil entre os municípios envolvidos no atendimento aos cenários acidentais previstos neste plano.

(4) Áreas de influência

Zona

Municípios

Zona

Municípios

Autossalvamento (ZAS)

Aratiba/RS, Itá/SC, Barra do Rio Azul/RS

Segurança Secundária (ZSS)

Águas de Chapecó/SC, Alpestre/RS, Arvoredo/SC, Barra do Rio Azul/RS, Caxambu do Sul/SC, Chapecó/SC, Erval Grande/RS, Guatambu/SC, Itatiba do Sul/RS, Paial/SC, Rio dos Índios/RS, Seara/SC, Faxinalzinho/RS e Nonoai/RS.

  • O Plano de Ação de Emergência (PAE) estabelece procedimentos específicos para a Zona de Autossalvamento (ZAS), localizada a jusante da barragem, onde a rápida propagação da onda de inundação inviabiliza a intervenção tempestiva das autoridades em caso de acidente.

  • Já em relação à Zona de Segurança Secundária (ZSS), o PAE apresenta, em seu apêndice, hidrogramas dos possíveis cenários de rompimento e um atlas cartográfico dos trechos de inundação, com o objetivo de subsidiar as autoridades competentes no planejamento e na adoção de medidas de prevenção e resposta a inundações em áreas adjacentes.

(5) Elementos de autoproteção

Elemento

Quantidade

Elemento

Quantidade

Rota de fuga

94

Ponto de encontro

32

Conjunto sonoro

22

Elementos de autoproteção implantados na ZAS.

(6) Cenários hipotéticos

(6.1) Fluxograma de acionamento
Fluxograma de acionamento.png

 

(6.2) Contingência hidrológica extrema

COBRADE

Inundações (1.2.1.0.0)

Descrição do cenário

Cenário relacionado à capacidade da barragem lidar com eventos hidrológico extremos.

Ocorrência associada

Galgamento com potencial ruptura da barragem

Este cenário hipotético acidental pode ser desencadeado por condições hidrometeorológicas adversas ou pelo rompimento de uma barragem à montante, isoladamente ou em combinação, que geram vazões afluentes extremas para o controle operacional do reservatório. Esse volume excepcional pode levar à elevação do nível do reservatório além dos limites e da capacidade dos sistemas operacionais de controle ou dimensionados para gestão e escoamento através do vertedouro. O fenômeno é progressivo, passando por diferentes níveis de verificação e controle até atingir a condição de overtopping (Galgamento), momento em que a água excede o nível da crista da barragem e ocorre o transbordamento resultando no escoamento acima dos limites da capacidade de segurança da estrutura.

O empreendedor disponibiliza de forma pública os dados hidrológicos para acompanhamento on-line, com atualizações horárias. Estes incluem: nível dos reservatórios (em metros), volume útil (em percentual), vazão afluente, turbinada, vertida e defluente (todos em m³/s). Os dados podem ser acessados pelo seguinte endereço eletrônico: Reservatórios - ENGIE Brasil

Nível de segurança: ALERTA

Nível de segurança: ALERTA

Condição: Ocorrência Excepcional

Situação

Fluxo

Comunicação

  1. Nível de água (NA): Situação hidrológica adversa, porém controlada pelos procedimentos de operação: A capacidade de descarga do vertedouro continua a controlar a vazão afluente, enquanto o nível do reservatório for maior que a elevação do NA 372,00m;

  2. Equipamentos: Comportas com abertura total e com uma comporta inoperante.

  3. Falha de comunicação: Impossibilidade ou dificuldade de comunicação para operação dos vertedouros.

1

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Constituir o Comando de Incidentes e Emergências do Empreendedor

2

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Notificar por comunicação formal a Autoridade de Proteção e Defesa Civil, informando sobre a condição atual, as medidas adotadas e a expectativa de tempo para providências.

3

Quem: Coordenador do PAE

Acompanhar e avaliar se a condição foi controlada ou extinta.

  1. Ação: Se, afirmativo – Concluir atendimento, reavaliar a criticidade do nível de segurança.
  2. Ação: Se, negativo – Elevar ao próximo nível de criticidade do nível de segurança: ALERTA MÁXIMO

Nível de segurança: ALERTA Máximo

Nível de segurança: ALERTA Máximo

Condição: Hipótese acidental

Situação

Fluxo

Comunicação

  1. Nível de água (NA): No caso de cheia excepcional, quando a sobre elevação no reservatório está em crescimento atingindo a elevação NA 373,50m e cheia equivalente a TR de 1600 anos, que corresponde a cheias com vazão aproximada de 44.099 m³/s.

  2. Equipamentos: Quando uma comporta obstruída;

  3. Falha de comunicação: Comunicação impossibilitada ou com dificuldade;

  4. Outras ocorrências detectadas associadas que somatizam e possam sair do controle.

4

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar a Autoridade de Proteção e Defesa Civil para deliberar quanto o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

5

Quem: Autoridade de Proteção e Defesa Civil

  1. Ação: a) Analisar e comunicar a decisão ao Coordenador do PAE quanto o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.
  2. Ação: b) Acionar os procedimentos do PLANCON para o cenário.

6

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar a Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG) o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

7

Quem: Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG)

  1. Ação: Executar o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

8

Quem: Coordenador do PAE

Acompanhar e avaliar se a condição foi controlada ou extinta.

  1. Ação: Se, afirmativo – Concluir atendimento, reavaliar a criticidade do nível de segurança.
  2. Ação: Se, negativo – Elevar ao próximo nível de criticidade do nível de segurança: EMERGÊNCIA

 

Nível de segurança: Emergência

Nível de segurança: Emergência

Condição: Galgamento

Situação

Fluxo

Comunicação

  1. Nível de água (NA): O nível do reservatório ultrapassando a elevação 375,50m, em crescimento atingindo a elevação 377,00m e vazão afluente crescente;

  2. Equipamentos: Comportas com abertura total e com pelo menos uma comporta inoperante;

  3. Início de Galgamento sobre a barragem ou diques;

  4. Ruptura em andamento;

  5. Outras observações que possam indicar o desenvolvimento de colapso das estruturas.

9

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar aos órgãos de proteção e defesa para deliberar quanto a ativação do sistema sonoro em condição de EMERGÊNCIA.

10

Quem: Autoridade de Proteção e Defesa Civil

  1. Ação: Analisar e comunicar a decisão ao Coordenador do PAE quanto o acionamento do sistema sonoro em condição de EMERGÊNCIA

11

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar a Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG) o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

12

Quem: Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG)

  1. Ação: Executar o acionamento do sistema sonoro em condição de EMERGÊNCIA.

13

  1. Ação: Evacuação da população potencialmente afetada da Zona de Autossalvamento até o ponto de encontro

14

Quem: Autoridade de Proteção e Defesa Civil

  1. Ação: Verificar a presença da população nos pontos de encontro e encaminhá-la para os abrigos indicados no PLANCON.

15

  1. Acidente: Comprometimento da integridade estrutural com liberação incontrolável do conteúdo do reservatório, ocasionado pelo colapso parcial ou total da barragem ou de estrutura anexa.
(6.3) Anomalia estrutural

COBRADE

Rompimento/colapso de barragens (2.4.2.0.0)

Descrição do cenário

Cenário relacionado à integridade física da estrutura da barragem. Pode incluir problemas relacionados com o material da barragem, falhas de projeto ou construção, e outros fatores que podem comprometer a estabilidade da estrutura.

Ocorrência associada

Erosão interna (Piping) com potencial ruptura da barragem

Uma anomalia estrutural refere-se a qualquer irregularidade, falha ou desvio das características normais ou esperadas de uma estrutura. Essas anomalias podem ser causadas por problemas durante o processo de construção, deterioração ao longo do tempo, mudanças nas condições ambientais, exposição a condições que excedem os limites dimensionais, ou até mesmo erros de projeto não identificados.

Nível de segurança: ALERTA

Nível de segurança: ALERTA

Condição: Ocorrência Excepcional

Situação

Fluxo

Comunicação

  1. Instrumentação:
    Resultados da instrumentação ultrapassam os valores de referência dos dados históricos e continuam aumentando.

  2. Trincas:
    Observação de trincas transversais e longitudinais profundas nas estruturas da barragem.

  3. Surgência
    Observação de surgências ou escoamentos de água nas estruturas da barragem.
    Água de infiltração com carreamento de materiais de origem desconhecida.
    Surgências de água próxima à barragem, nos taludes ou ombreiras.

1

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Constituir o Comando de Incidentes e Emergências do Empreendedor

2

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Notificar por comunicação formal a Autoridade de Proteção e Defesa Civil, informando sobre a condição atual, as medidas adotadas e a expectativa de tempo para providências.

3

Quem: Coordenador do PAE

Acompanhar e avaliar se a condição foi controlada ou extinta.

  1. Ação: Se, afirmativo – Concluir atendimento, reavaliar a criticidade do nível de segurança.
  2. Ação: Se, negativo – Elevar ao próximo nível de criticidade do nível de segurança: ALERTA MÁXIMO

Nível de segurança: ALERTA Máximo

Nível de segurança: ALERTA Máximo

Condição: Hipótese acidental

Situação

Fluxo

Comunicação

  1. Instrumentação:
    Conjunto de instrumentos indicando valores anômalos e crescentes, acima dos níveis históricos registrados.
    Recalques visíveis e progressivos não registrados em inspeções anteriores e dados de auscultação crescentes nas caixas suecas e em outros instrumentos.

  2. Trincas:
    Trincas aumentando de tamanho ou se multiplicando rapidamente.
    Trincas em desenvolvimento em curto espaço de tempo.

  3. Surgência:
    Surgências de água crescente, pé da barragem ou nas ombreiras em grande volume, com carreamento de material e água turva ou com lama.

  4. Identificação de Erosão interna em andamento

4

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar a Autoridade de Proteção e Defesa Civil para deliberar quanto o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

5

Quem: Autoridade de Proteção e Defesa Civil

  1. Ação: a) Analisar e comunicar a decisão ao Coordenador do PAE quanto o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.
  2. Ação: b) Acionar os procedimentos do PLANCON para o cenário.

6

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar a Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG) o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

7

Quem: Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG)

  1. Ação: Executar o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

8

Quem: Coordenador do PAE

Acompanhar e avaliar se a condição foi controlada ou extinta.

  1. Ação: Se, afirmativo – Concluir atendimento, reavaliar a criticidade do nível de segurança.
  2. Ação: Se, negativo – Elevar ao próximo nível de criticidade do nível de segurança: EMERGÊNCIA

 

Nível de segurança: Emergência

Nível de segurança: Emergência

Condição: Piping (Erosão Interna)

Situação

Fluxo

Comunicação

  1. Os Instrumentos mostram dados anômalos, crescendo rapidamente, tanto nas caixas suecas como nos piezômetros.

  2. Processo de Piping instalado, com grande quantidade de água de infiltração e surgente nos taludes de jusante da barragem ou ombreiras, com lama, deslizamentos e avalanches de solo de forma constante.

  3. Formação de dutos de surgências de água no corpo da barragem ou ombreira.

  4. Formação da brecha e ruptura da barragem em andamento.

9

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar aos órgãos de proteção e defesa para deliberar quanto a ativação do sistema sonoro em condição de EMERGÊNCIA.

10

Quem: Autoridade de Proteção e Defesa Civil

  1. Ação: Analisar e comunicar a decisão ao Coordenador do PAE quanto o acionamento do sistema sonoro em condição de EMERGÊNCIA

11

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Solicitar a Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG) o acionamento do sistema sonoro em condição de ALERTA.

12

Quem: Sala de Controle e/ou Centro de Operação da Geração (COG)

  1. Ação: Executar o acionamento do sistema sonoro em condição de EMERGÊNCIA.

13

  1. Ação: Evacuação da população potencialmente afetada da Zona de Autossalvamento até o ponto de encontro

14

Quem: Autoridade de Proteção e Defesa Civil

  1. Ação: Verificar a presença da população nos pontos de encontro e encaminhá-la para os abrigos indicados no PLANCON.

 

15

  1. Acidente: Comprometimento da integridade estrutural com liberação incontrolável do conteúdo do reservatório, ocasionado pelo colapso parcial ou total da barragem ou de estrutura anexa.

(7) Instalação da sala de situação

Em caso de desastre

Em caso de desastre

Condição: Resultado de evento adverso, de origem natural ou induzido pela ação humana, sobre ecossistemas e populações vulneráveis, que causa significativos danos humanos, materiais ou ambientais e prejuízos econômicos e sociais.

Situação

Fluxo

Comunicação

Em caso de desastre, será instalada sala de situação para encaminhamento das ações de emergência e para comunicação transparente com a sociedade, com participação do Empreendedor, de representantes da Autoridade de Proteção e Defesa Civil, da autoridade licenciadora do SISNAMA, dos órgãos fiscalizadores e das comunidades e Municípios afetados.

1

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Estabelecer sala de situação.

2

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Adotar medidas específicas, em articulação com o poder público, para resgatar atingidos, pessoas e animais, para mitigar impactos ambientais, para assegurar o abastecimento de água potável e para resgatar e salvaguardar o patrimônio cultural.

3

Quem: Coordenador do PAE

  1. Ação: Desativação do uso do Plano de Ação de Emergência, proceder as ações por meio de outros protocolos.

(8) Ações preventivas

Ação

Conclusão

Ação

Conclusão

Mapeamento e processamento

Abril de 2021

Cadastramento populacional

Março de 2022

Sinalização de evacuação

Dezembro de 2023

Sistema de alerta sonoro

Dezembro de 2023

Simulado

Abril de 2024

O plano inclui um programa de treinamento e divulgação, elaborado para promover uma cultura de prevenção. Esse programa abrange o planejamento de exercícios tanto baseados em discussão quanto baseados em operações, visando preparar e capacitar todos os envolvidos de forma abrangente.

(9) Arquivos e links

Plano de Ação de Emergência

Emissão inicial - 20/12/2017

Versão atual - R7 - 10/01/2025

Termo de responsabilidade

Atlas cartográfico

RG-CI-UHIT-0003 - PAE - Atlas cartográfico

Modelo de placas de sinalização de evacuação

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